De antemão declaro: sou feminista! Sou completamente a favor de que a energia feminina (yin) seja nutrida tanto na mulher quanto no homem. Dito isso, preciso esclarecer: eu não compactuo com pessoas que ficam insultando o outro publicamente. Com qualquer homem ou mulher que olha para o lado e diz: você é um machista chauvinista ou você é uma mulher feminista recalcada. O espaço da dignidade feminina ou masculina, na minha opinião, exclui ficar vigiando e punindo quem está ao seu lado.
Por que digo isso? Ontem, estava com alguns conhecidos e uma das mulheres, que se dizia feminista, ficou massacrando verbalmente um cara, até ele concordar publicamente que era um homem chauvinista. Fiquei besta. Não importa se isto é feito por um homem ou uma mulher, agredir o outro é um ato machista porque expressa uma energia yang descompensada. É acreditar que críticas duras e impositivas vão fazer com que alguém tome consciência e acorde. A meu ver, este tipo de atitude desdenha o feminino e reforça o próprio machismo porque, no final das contas, assume um paradigma masculino da nossa sociedade de que a energia censora (yang) é mais eficaz para conscientizar pessoas e promover uma mudança do que a energia yin. Sendo assim, para mim, feminista mesmo é aquele(a) que acredita na energia yin enquanto força transmutadora e não quem ataca ou censura os homens chamando-os de machistas.
Agora pergunto: você acha mesmo que um homem é machista por puro hobby? Outra pergunta: você acha que uma mulher que se submete ao destrato de um homem não sabe que isto está equivocado? Você acredita mesmo que uma pessoa que fuma não sabe que cigarro faz mal a saúde? Claro que racionalmente todos nós sabemos que tudo isso é errado: fumar, ser machista, se submeter ao machismo. A sabedoria popular reza "em mulher não se bate nem com uma flor" e, na lógica, entendemos perfeitamente o que isso quer dizer. O ponto é: nós não somos seres lógicos e racionais. Somos emocionais! Ficar punindo um homem ou uma mulher por ele ou ela serem machistas não vai mudar a situação. Acredito até que a opressão só vai aumentar a carga masculina que está circulando, em detrimento de uma energia mais feminina.
Do meu ponto de vista, a questão do machismo é muito mais profunda. Quando um homem machista desrespeita uma mulher, acredite, antes disso, internamente ele já desrespeitou há muito a sua própria energia yin. E ele sofre. Porque a energia feminina dentro de um homem é responsável por sua criatividade, sua entrega, sua própria aceitação. Quando um homem é machista com uma mulher isto apenas traduz externamente o algoz que ele possui internamente. Doloroso algoz que recrimina a sua energia yin. Infelizmente isto também é válido para uma mulher. Ela aceita o descaso com o feminino porque internamente castiga a sua própria energia feminina.
Sempre lembro de um livro que li: "Change or Die". Ele descreve pessoas à beira da morte que precisam mudar as suas atitudes para que possam sobreviver. E sabe o que acontece? Mesmo sabendo que vão morrer se não mudarem, estas pessoas não conseguem se livrar dos seus condicionamentos. Por que? Porque a causa de um condicionamento não pode ser curada com argumentações lineares. É preciso chegar na raiz do problema.
De verdade, eu fico perplexa diante da nossa superficialidade. Nós preferimos focar na crítica (que é válida quando feita de forma construtiva), mas esquecemos de que o que realmente importa é nutrir o feminino tanto no homem quanto na mulher. No meio deste extenso asfalto, precisamos de menos britadeiras e mais flores. Menos ruído e mais silêncio. Mais colo e menos repressão. Como disse a poeta Cora Coralina, para mim, uma grande feminista: "Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta.". É preciso que sejamos cada dia mais feministas nutrindo e compartilhando a energia yin que existe dentro de nós. Juro que estou tentando fazer a minha parte. E se eu fui assertiva demais neste texto, acredite, é só um desabafo. Ao vivo, eu sempre prefiro um abraço.
Por que digo isso? Ontem, estava com alguns conhecidos e uma das mulheres, que se dizia feminista, ficou massacrando verbalmente um cara, até ele concordar publicamente que era um homem chauvinista. Fiquei besta. Não importa se isto é feito por um homem ou uma mulher, agredir o outro é um ato machista porque expressa uma energia yang descompensada. É acreditar que críticas duras e impositivas vão fazer com que alguém tome consciência e acorde. A meu ver, este tipo de atitude desdenha o feminino e reforça o próprio machismo porque, no final das contas, assume um paradigma masculino da nossa sociedade de que a energia censora (yang) é mais eficaz para conscientizar pessoas e promover uma mudança do que a energia yin. Sendo assim, para mim, feminista mesmo é aquele(a) que acredita na energia yin enquanto força transmutadora e não quem ataca ou censura os homens chamando-os de machistas.
Agora pergunto: você acha mesmo que um homem é machista por puro hobby? Outra pergunta: você acha que uma mulher que se submete ao destrato de um homem não sabe que isto está equivocado? Você acredita mesmo que uma pessoa que fuma não sabe que cigarro faz mal a saúde? Claro que racionalmente todos nós sabemos que tudo isso é errado: fumar, ser machista, se submeter ao machismo. A sabedoria popular reza "em mulher não se bate nem com uma flor" e, na lógica, entendemos perfeitamente o que isso quer dizer. O ponto é: nós não somos seres lógicos e racionais. Somos emocionais! Ficar punindo um homem ou uma mulher por ele ou ela serem machistas não vai mudar a situação. Acredito até que a opressão só vai aumentar a carga masculina que está circulando, em detrimento de uma energia mais feminina.
Do meu ponto de vista, a questão do machismo é muito mais profunda. Quando um homem machista desrespeita uma mulher, acredite, antes disso, internamente ele já desrespeitou há muito a sua própria energia yin. E ele sofre. Porque a energia feminina dentro de um homem é responsável por sua criatividade, sua entrega, sua própria aceitação. Quando um homem é machista com uma mulher isto apenas traduz externamente o algoz que ele possui internamente. Doloroso algoz que recrimina a sua energia yin. Infelizmente isto também é válido para uma mulher. Ela aceita o descaso com o feminino porque internamente castiga a sua própria energia feminina.
Sempre lembro de um livro que li: "Change or Die". Ele descreve pessoas à beira da morte que precisam mudar as suas atitudes para que possam sobreviver. E sabe o que acontece? Mesmo sabendo que vão morrer se não mudarem, estas pessoas não conseguem se livrar dos seus condicionamentos. Por que? Porque a causa de um condicionamento não pode ser curada com argumentações lineares. É preciso chegar na raiz do problema.
De verdade, eu fico perplexa diante da nossa superficialidade. Nós preferimos focar na crítica (que é válida quando feita de forma construtiva), mas esquecemos de que o que realmente importa é nutrir o feminino tanto no homem quanto na mulher. No meio deste extenso asfalto, precisamos de menos britadeiras e mais flores. Menos ruído e mais silêncio. Mais colo e menos repressão. Como disse a poeta Cora Coralina, para mim, uma grande feminista: "Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta.". É preciso que sejamos cada dia mais feministas nutrindo e compartilhando a energia yin que existe dentro de nós. Juro que estou tentando fazer a minha parte. E se eu fui assertiva demais neste texto, acredite, é só um desabafo. Ao vivo, eu sempre prefiro um abraço.
1 comment:
lindo! reflexoes fundamentais para o yin e o yang do nosso sistema, finalmente, se abraçarem!
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