Capão, set 2009.
A única coisa que me impede sou eu. Que me limita. Que me prende. Por que é que eu fico culpando os outros? Ah, como eu sou idiota. Mas Raul já disse isso. Ridícula, idota e que só usa 10% da minha cabeça animal. Que lástima! Eu sou um original que não consegue se expressar além da cópia. Além de colagens de frases de outros. De idéias de outros. Será que um dia serei arrebatada por um daimon que exprima a minha essência de forma singular? Os poetas conseguem isso. Os pintores. Os músicos. E quem não é artista, manifesta como o seu assombro pelo mundo? Vivo em busca desta resposta, que nunca chega. Alguém se habilita? Apenas um alerta: respostas enlatadas não me convencem. Eu ando ingênua ao sentimento. Ou a qualquer afeto sincero que pulsa. Pulsa.
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