Continuo com as minhas reflexões sobre “os fortes precisam aprender a manejar o chicote para se proteger contra os fracos”. Ontem, motivada pelo meu encontro com o Mr. Trotsky (sim, ele próprio!), resolvi ler sobre a sua história com Stalin. Achei um texto na internet, que transcrevo aqui. Estou cada vez mais convencida de que é preciso saber usar o chicote para impedir a ação dos ditadores que inicialmente se disfarçam de camaradas.
O patético na tragédia: político e revolucionário, unanimemente, Trotsky era considerado o mais inteligente, o melhor orador, o soldado mais corajoso, o estrategista mais clarividente, o teórico mais elaborado e erudito. No entanto, lançando mão da perfídia e dos pequenos truques típicos da mentalidade policialesca de seminarista, Stalin chega ao poder, contornando o próprio testamento político de Lênin.
Mas a sombra do talento formidável do adversário corrói o ego teatrológico de Stalin. A síndrome persecutória advinha o pesadelo de uma rede trotskista que o envolve. Stalin mata em Trotsky sua parte idealizada, como em geral, castramos pela ação ou omissão, em algum objeto interior que nos inquieta.”
Jacob Pinheiro Goldberg, Psicologia da Agressividade.
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