Ele me escreveu: “Pat, deixa eu te confessar uma coisa. Eu sempre me senti um chimpanzé conversando com você. Mas depois do nosso último encontro, me sinto um chimpanzé usando uma camisa do Corinthians, com um Dip'n'Lik na mão. Parabéns por ser quem é. E o melhor ainda: por ser quem você está se tornando. Nietzschiana até a medula. Graças a Deus".
E eu respondi: “Que bom que você se sente um chimpanzé! Eu ando nesta busca. Acredito que o nosso selvagem é que nos leva ao self-autêntico. E ainda mais com um pirulito na mão. Selvagem e lúdico! Diga-me, o que mais precisamos para deixar a originalidade emergir? Acho eu que nada além do que liberar o nosso lado primitivo e a nossa criança interior. Este é o super-homem, do qual Nietzsche tanto fala. Triste daqueles que ainda não captaram essa mensagem. E felizes daqueles que já chegaram nisso. Parabéns, meu querido! Que inveja! Quanto à camisa do Corinthians, ah, eu não entendo nada de futebol!"
E a propósito, lembrei daquela frase do Freud: "Quando Pedro me falou de Joaquim, sei muito mais sobre Pedro do que sobre Joaquim".
1 comment:
Nossa! Intenso.
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