Se eu pudesse, eu nunca tiraria você do meu coração, da
minha mente. Se eu pudesse, todo encontro seria nosso, nosso encontro. Se eu
pudesse, você me veria sempre nua, nua inteira, sem disfarces, sem armadura,
sem nenhuma artimanha, aquelas artimanhas ridículas e dispensáveis que as
pessoas usam todos os dias para se esconder. Se eu pudesse, eu iria sussurrar
no seu ouvido tudo o que eu sempre tenho medo de revelar, mas que me move, amplia
a minha a alma. Se eu pudesse, ah, se eu pudesse, eu diria o quanto você me fez
mudar, mesmo sem nenhuma intenção, somente por você ser quem você é, você me
fez mudar. Eu diria à realidade que ela é chata e que eu prefiro a companhia
das minhas utopias, das minhas revoltas infantis e da minha cama. Isso, se eu pudesse,
o nosso lar seria a cama e a cama seria um lugar transcendente, que ninguém, em
era nenhuma, em momento algum, jamais tenha imaginado ou vivido. Porque você, eu, nós, somos sonhadores, únicos e diferentes. E a humanidade inteira inveja
aqueles que se amam verdadeiramente. Que se entregam livremente ao amor sem
pudor e sem vergonha.
Sunday, May 20, 2012
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